jamais me conformarei

eu ainda não estou totalmente viciada neste blog, por isso hoje vou fazer só um breve comentário e vai ser sobre conformismo.

as pessoas tem (agora sem acento por causa da nova ortografia) uma mania de achar q tá bom. eu tenho um emprego mais ou menos, um parceiro mais ou menos, uma família mais ou menos, uma vida mais ou menos, mas tá bom. eu me conformo com tudo mais ou menos.
no meu curso tem um secretário, ele deve ganhar no máximo uns 600 reais, ele deve ter seus 50 anos, mora ao lado do emprego, não sei se é casado, eu acho q não, e parece não se importar nem um pouco com a vidinha medíocre q leva. e a ganância, aquela saudável, onde fica?
quando tiver meia idade penso em ter pelo menos um milhão na conta para aproveitar a vida, e não é pedir muito, é o mínimo q eu mereço. é o mínimo q todo brasileiro merece por aguentar políticos mais ou menos, segurança mais ou menos, educação mais ou menos e saúde mais ou menos.
as pessoas são alienadas, se moro em marte pra q descobrir plutão?
isso me incomoda, me incomoda muito. as pessoas deveriam ter um limite de conformismo, tipo 1 ano, depois disso levanta a bunda da cadeira e faz alguma coisa pra mudar a vida. entre essas pessoas eu me incluo.
por isso admiro uma amiga minha, q colocou o pé na estrada, enfrentou o desconhecido e busca por uma vida sem precisar se conformar. é nela em quem vou me espelhar.

o comentário breve ficou comprido e cansativo, mas com o tempo eu vou me adaptar.

Ahhh, esses dias tô rezando muito pra um primo meu, ele estava feliz pq ia ser pai. A pequena Luana nasceu num dia e morreu no outro, e isso talvez possa ter acontecido por uma falha do hospital. Não posso nem imaginar a dor de perder um filho, mas com o choro dele acredito q pelo menos um milésimo da dor eu senti em mim.