segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pq me fizeram viciar em tumblrs

De tudo que posso querer,

O que mais quero não posso ter

Quero acordar no fim da tarde

No meio da semana

Quero ver o sol raiar de uma rede na varanda

Quero saídas divertidas

Em momentos de tristeza

Quero sorte e não azar

Quero dia, noite, campo e mar

Quero tudo e mais um pouco

Mas já quis muito do outro

Queria me importar menos e amar só um pouco

Como se fosse possível controlar o inevitável

Queria um abraço de apoiar a cabeça.

mas tenho que aprender a abraçar

queria tardes chuvosas e noites estreladas

queria que o amor fosse descartável

queria não querer nada e viver com o que tenho

queria atuar sem ser notada

me descabelar quando machucada

queria voltar pra ser bem vinda

hoje quero ser livre e voar

quero sumir pra nunca mais voltar

quero escolher quando usar alguns sentimentos

e me deixar levar pelos meus pensamentos

quero tanta coisa e

só me dão o que não quero

quero nada que dure pouco

quero só um pouco do todo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Minha voz falava, aliás, ela gritava
ouve a razão, deixa pra lá o coração

Besteira, ela não sabe o que pensar

E desde o dia em que nasci

Esqueci a razão, e deixei mandar o coração

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Preconceito, eu senti na pele

Esses dias fui em uma balada que sempre costumo ir, onde as pessoas são modernas e por isso gosto tanto. Pessoas modernas tem mente aberta, e não vão julgar pelas aparências.
Quando cheguei na festa, me senti um pouco estranha, parecia que todos eram diferentes de mim, e que talvez eu estivesse no lugar errado. Mas fui pra pista dançar mesmo assim.
As horas passavam rapidamente, o que normalmente acontece quando a gente está se divertindo, e as pessoas foram ficando cada vez mais alegres, por causa da bebida que ingeriam, coisa super normal em uma balada. A sensação de estranheza foi ficando muito forte, a ponto de eu quase não aguentar mais e querer ir embora imediatamente. As pessoas me olhavam com ar de julgamento, parecia que eu podia ler nos olhos delas algumas coisas que não me agradavam. Umas vozes me falavam, mulher, sai daqui, este não é seu lugar. Vozes cada vez mais altas e bravas que eu não podia mais ignorar. Sempre me achei uma pessoa forte e irredutível para com o pensamento dos outros, mas naquele lugar, naquele momento, com aquela musica de fundo tocando, eu me senti o mais baixo dos seres, a mais anormal e discrepante.
Os meus amigos que estavam comigo pareciam fazer parte do toda aquela alegria. Era realmente uma festa onde todos estavam em comum acordo e pareciam pertencer uns aos outros. E eu? Era a única consoante em meio a tantas vogais.
Percebi que aquele não era mais o meu lugar, eu era a diferente, e não no sentido bom da palavra, do jeito mais pejorativo possível, eu era a errada no mundo que sempre foi o meu.
As vozes me diziam coisas horríveis, me mandavam embora, falavam pra eu procurar minha turma, me xingavam de palavras que não eram ruins, mas do jeito que faziam parecia a pior coisa do mundo. Aquela era minha turma, sempre foi, e agora estando do lado de fora da festa, percebo que não vou conseguir escapar tão cedo. Preciso me manter lá dentro, e arranjar algum jeito de me infiltrar sem ser notada.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

pq quando vem o ócio
e a gente não tem nada pra pensar
nós não ousamos pensar em coisas boas
coisas interessantes ou sequer idéias pro futuro
nós pensamos em besteiras
comemos e respiramos besteira
e adivinha o q soltamos do pulmão
uma tonelada de baboseira
mente desocupada
oficina das perdições
e eu to perdida nessa enorme confusão q minha mente criou
bora trabalhar pq a vida tem q ir pra algum lugar

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

a virtude de sorrir

da tristeza da vida, e dos amores impossíveis
nos sobram partículas de momentos de esperança
aproveito e deixo registrado a raridade deste instante
antes que acabe e eu termine de forma não solene
lembro da parte que me cabe deste latifúndio
relembro as vezes que menti tão ferozmente sobre felicidade
que me vi acreditando que momentos alegres se estendiam para dias
caí na minha armadilha, por ser o único jeito de sorrir
verdadeiramente de ponta a ponta estampar na face
um retrato de boas vindas a um mundo cheio de ledice e prazer
já que alegria depende de nós e nós dependemos de amor

de atuação em atuação me vejo feliz
se é suficiente eu não sei, mas é o que tenho para hoje
e para amanhã e depois, e depois de amanhã

a partícula de felicidade está esgotando
fico por aqui, e talvez mais tarde eu volte para cena 2

Vanilla sky

por trás da máscara existe alguém ainda encoberto
escondendo tudo que lhe parece precioso
não adianta descobrir a verdade
ela nunca é tão verdadeira quanto nós acreditamos
as promessas não são juramentos
e não é culpa de ninguém
é o sonho lúdico que escolhemos para nós
idealizamos sem lembrar que também erramos
e se deixar um dia atrás do outro
e seguir o fluxo sem pensar
o sonho vira pesadelo
e daí o que nos resta? perder o medo
lembrar que podemos voar, correr e sem perceber voar
o que é felicidade pra você?

domingo, 21 de fevereiro de 2010

dias sim dias não
o cazuza tbm era confuso
eu me embaralho na minha própria confusão
desconfio q sempre tem
tem sempre um roteiro te esperando
cheio de provérbios e palavras inventadas
cadê a concepção de ideal?
cadê na hora que eu mais preciso?
é claro q não tem ninguém
esperar não é um verbo fácil de conjugar
pra quem é vital parece impossível
mas joga a garrafa pro mar
o bilhete não é premiado, mas pode alcançar