segunda-feira, 5 de abril de 2010

Preconceito, eu senti na pele

Esses dias fui em uma balada que sempre costumo ir, onde as pessoas são modernas e por isso gosto tanto. Pessoas modernas tem mente aberta, e não vão julgar pelas aparências.
Quando cheguei na festa, me senti um pouco estranha, parecia que todos eram diferentes de mim, e que talvez eu estivesse no lugar errado. Mas fui pra pista dançar mesmo assim.
As horas passavam rapidamente, o que normalmente acontece quando a gente está se divertindo, e as pessoas foram ficando cada vez mais alegres, por causa da bebida que ingeriam, coisa super normal em uma balada. A sensação de estranheza foi ficando muito forte, a ponto de eu quase não aguentar mais e querer ir embora imediatamente. As pessoas me olhavam com ar de julgamento, parecia que eu podia ler nos olhos delas algumas coisas que não me agradavam. Umas vozes me falavam, mulher, sai daqui, este não é seu lugar. Vozes cada vez mais altas e bravas que eu não podia mais ignorar. Sempre me achei uma pessoa forte e irredutível para com o pensamento dos outros, mas naquele lugar, naquele momento, com aquela musica de fundo tocando, eu me senti o mais baixo dos seres, a mais anormal e discrepante.
Os meus amigos que estavam comigo pareciam fazer parte do toda aquela alegria. Era realmente uma festa onde todos estavam em comum acordo e pareciam pertencer uns aos outros. E eu? Era a única consoante em meio a tantas vogais.
Percebi que aquele não era mais o meu lugar, eu era a diferente, e não no sentido bom da palavra, do jeito mais pejorativo possível, eu era a errada no mundo que sempre foi o meu.
As vozes me diziam coisas horríveis, me mandavam embora, falavam pra eu procurar minha turma, me xingavam de palavras que não eram ruins, mas do jeito que faziam parecia a pior coisa do mundo. Aquela era minha turma, sempre foi, e agora estando do lado de fora da festa, percebo que não vou conseguir escapar tão cedo. Preciso me manter lá dentro, e arranjar algum jeito de me infiltrar sem ser notada.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

pq quando vem o ócio
e a gente não tem nada pra pensar
nós não ousamos pensar em coisas boas
coisas interessantes ou sequer idéias pro futuro
nós pensamos em besteiras
comemos e respiramos besteira
e adivinha o q soltamos do pulmão
uma tonelada de baboseira
mente desocupada
oficina das perdições
e eu to perdida nessa enorme confusão q minha mente criou
bora trabalhar pq a vida tem q ir pra algum lugar