domingo, 1 de maio de 2011

Sem [re]ação

Tenho mil sensações por dia,
quando meu corpo externo se encontra com o espaço
as sensações são quentes ou frias, boas ou ruins,
mas quando internamente dependo das sensações do outro
só há um resultado possível para a questão:
ser ou não ser, o que penso que sou, o que acham que pareço.
Porque sensação depende do espaço, e o espaço não depende de mim.
Porque o que sou ainda é raso, e transborda incompletas definições,
e o que esperam, me é tão distante de alcançar.
Na sensação de experimentar no outro o que não enxergo em mim,
acabo por entender que o que está em mim não cabe em meu deleite
sobra espaço, há ainda muito o que colocar.
Espero que a esperança permaneça, até o dia de me satisfazer,
e quando superlativo as de outrem,
não me supero em nada que poderia superar,
e aposto num jogo de achar os 7 erros da imagem vizinha
enquanto descubro que meus erros são bem mais que 10 x7

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