quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Vim de mim, sou sim e assim
Tenho a receita do médico, tá no bolso de algum casaco junto ao sabor da solidão. Solidão, foge que eu te encontro, sem você fico só, só um tanto a mais depois de cortar o bolo. Preciso correr pra casa, pra esperar amanhecer da sacada. A cada hora que passa tenho certeza de que sou de carne, que vai pro abate todo dia ao acordar. Se dou corda, alguém se zanga, acha que merece estar onde está. Esta é a época das tantas, das santas de tanto rezar, dos exus e iemanjás. Já não sei por onde olhar, reconhecer o meu lugar, meu canto. Nesse canto evoco o medo, vem, já vem, já chego já. Lá do alto da armadilha, deixei cair os batuá. Pra tua, seu, te faço meu, castigo o olhos e o coração. São dez, é hora, é agora ou nunca, um dia encontro meu patuá.
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Carloxa ... adoro seus versos... Adoro lê-los ... Parabéns pela esse dom lindo!!!... E você poderia publicar um livro neh... Eu ia divulga-lo com mto prazer....
ResponderExcluire temos que fazer um sarauu...
bju
uashuhasuhasuhasuh
ResponderExcluireu gosto de virgula
mto bom texto loooooool
tô emocionada!
ResponderExcluirQue percepçao, sensibilidade, lucidez e loucura.
Mil parabéns!
brigadis évribari
ResponderExcluireu gostei desse........serve para uma musica!!!
ResponderExcluirlindo
Lindo. (deixa eu fazer alguma ilustração pro seu livro, quando ele sair??)
ResponderExcluirvc escreve tão bem, carloxinha, mas tão bem.
Concordo com a Renata, acho que esse merece ser musicado.