quarta-feira, 29 de julho de 2009

Foi sentir o vento bater e eu pude respirar em paz
Parece o que todos costumam dizer por ai
Mas a areia não mais parecia cacos de vidro triturado
tava mais pra um colchão recém comprado de um casal recém casado

Pode deixar por minha conta,
não vou mais prender a respiração
não preciso mais dar corda na velha boneca de pano pra ela falar meia dezena de palavras
já sou auto, agora só falta o suficiente
me dê mais alguns dias, não mais que uma vida, nem menos

vi várias coisas nos nuances daquele verão
vi o acaso se esconder atrás de uma gruta alta
vi coisas difíceis de imaginar, acho que não sei se foi imaginação
a vontade era de me jogar no mar
dessa vez não com o intuito de afogar a alma, mágoas nem tinha mais

se o destino está traçado em linhas tortas
vou correr em ésse por aí, já que alguém já me disse
que andar é reconhecer
é que eu já sei de cor
do azul infinito que mergulhei
eu me reconheço aqui, no meu lugar mais do que reconhecia lá
mais do que as palavras podem repetir, e repetir

sei onde estou, é onde sempre quis chegar, atingi o ápice de felicidade
das coisas que eu buscava, já me trouxeram tudo
mas pena saber de cor
que mudo de idéia conforme as tenho
se parar de pensar, estagno no tempo, e deixo ele rolar por ai
não é o que vou fazer, vou pegar o tempo com as 2 mãos e caminhar ao lado dele, vou arriscar

4 comentários:

  1. q lindooo friend...

    saudadee de vccc!!!

    beijooo

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  2. oh crystal ball
    oh crystal ball.


    estou em anulidade de criatividade fértil.

    não sei se existe esta palavra.

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  3. a última estrofe foi linda......assim como as outras, mas essa senti algo.....me identifiquei!
    yessss

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